“Foco nos problemas e nas soluções, análise dos riscos na aplicabilidade da melhor solução encontrada, e atitude eficaz para sanar o problema”
“Prática do triplo filtro de Sócrates, quando alguém for lhe dizer algo: 1º Filtro da Verdade; 2º Filtro da Utilidade; 3º Filtro da Bondade”
“Atente-se para o eficaz balanceamento do tempo destinado as 4(quatro) vidas: Pessoal, Familiar, Profissional e Social”
“Procure colocar-se sempre no lugar das outras pessoas, antes de tomar qualquer atitude”
“Cultive boas amizades, e tenha ao seu redor bons profissionais para lhe auxiliar”
“Aquele que é causador de uma situação, não tem o menor direito de querer que o prejudicado lhe fale como gostaria, e sim, terá que aceitar humildemente a forma que o prejudicado lhe externar a situação no momento do fato”
“Entenda que perdoar, não tem nada a ver com reconquista de confiança”
“"NÃO repise suas dificuldades e dores, porque isso prejudica sua saúde, provoca enfermidades. FALE sempre de saúde e riqueza, de progresso, vitória e alegrias."”
CARREIRA
Liderança – posição nem sempre fácil de acertar
O papel de um líder, ao contrário do que muita gente pensa, não está resumido à função de mandar. Muito mais do que isso, em um mundo globalizado onde a cada dia os escritórios estão mais enxutos e as pessoas acumulam atividades, o líder precisa saber motivar a sua equipe e delegar funções.
Um líder, acima de tudo, precisa saber se relacionar. Tanto com o seu superior, a fim de passar um bom feedback, quanto com a sua equipe, sabendo lidar com as diferenças de comportamento e atuação de cada um. Estabelecer um bom planejamento e ser organizado e motivado são alguns dos critérios fundamentais para o sucesso. Assumir as responsabilidades e dominar todos os assuntos relacionados ao trabalho e estar ciente das realizações do time, torna o líder um profissional mais seguro, apto a representar a empresa.
Na opinião da pedagoga pós-graduada em gerenciamento de recursos humanos, Daniela Baracat Martins a liderança é um dom. “O ser humano já nasce com o dom de ser líder, envolver sem autoritarismo, de ser seguido sem pedir. Porém, todo ser humano possui esse dom em maior ou menor escala. Alguns conseguem fazer aflorar naturalmente e outros precisam trabalhar e lapidar esse lado”, disse.
A discussão se nascemos ou nos tornamos líderes ainda deve movimentar debates por muito tempo.
Delegar tarefas – Muitas pessoas que assumem posições de liderança têm dificuldade em delegar tarefas. O medo de repassar alguma atividade e não receber o resultado esperado faz com que essa pessoa acumule funções e exerça trabalhos que poderiam, com tranquilidade, serem distribuídos entre os membros da equipe.
Repassar funções operacionais e ficar atento ao andamento delas é uma boa maneira de começar. Nesses casos, a máxima “se quer bem feito, faça você mesmo”, não pode imperar.
Um dos fatores que interferem nesse quesito é que delegar funções exige investimento de tempo em treinamento. Muitos líderes enxergam esse tempo investido como desperdício, pois, poderiam estar fazendo essa atividade. Nesse caso, a ideia é pensar a longo prazo. Uma pessoa será capaz de assumir determinada atividade com vigor e eficiência desde que receba um bom treinamento e possa sanar as dúvidas que virão a seguir. Posteriormente, poderá andar sozinha.
Empowerment – Um termo muito usado no mundo corporativo, hoje em dia, é o empowerment. Totalmente associado à liderança, o termo em inglês significa, no dicionário, autorização. Para explicar melhor qual é esse conceito, podemos dizer que se trata de uma delegação de autoridade. O líder analisa seus subordinados e delega tarefas que envolvem decisão e autonomia. Com isso, os colaboradores podem participar de forma mais ativa.
Trata-se da criação de novos líderes. Porém, alguns profissionais não têm conseguido colocar esse conceito em prática. Seguem centralizando o poder e acabam por sobrecarregarem a si mesmos, assumindo todas as responsabilidades pelas decisões da organização. Esse pensamento faz com que o líder fique apenas no operacional e não tenha tempo de se dedicar às estratégias.
Fonte: CRCSP Online
ORGANIZAÇÃO E GERENCIAMENTO - ESTATÍSTICAS
Segundo estudo do grupo SOMA, profissionais que implantaram metodologias de organização e gerenciamento do tempo e de tarefas em seu trabalho apresentaram:
Redução da Ansiedade - 75%
Redução do Cansaço - 60%
Melhoria do Raciocínio- 77%
Maior concentração - 56%
Aumento de tolerância - 81%
Melhoria nos relacionamentos - 60%
Mais Felicidade - 71%
QUAL É O SALÁRIO DO DONO?
Como solucionar uma dúvida crucial: que fatia do lucro o empresário deve embolsar e quanto será reinvestido no negócio?
PARA REPARTIR O BOLO
O que é preciso levar em conta para definir o quinhão que cabe a você – e o da empresa.
Impostos em Dia
As empresas em débito ou atraso com o INSS ou FGTS não podem distribuir oficialmente pró-labore ou lucro aos sócios. As penas para quem infringe a lei vão desde multa de 50% sobre o valor creditado aos donos até um ano de detenção dos envolvidos. Por isso, antes de pensar no assunto, coloque a casa em ordem.
Tudo Documentado
Os sócios investidores, aqueles que contribuem apenas com recursos para a formação do capital da empresa, só têm direito ao lucro apurado anualmente. Mas os que entram com dinheiro e também trabalham no negócio têm direito tanto aos lucros como ao pró-labore. “Os valores e regras para as retiradas devem estar registrados no contrato social da empresa, um cuidado fundamental para evitar confusão nos casos em que o negócio tem mais de uma pessoa no comando”.
Salário de Mercado
Em caso de dúvida em relação ao valor ideal de pró-labore, os especialistas aconselham tomar como base os salários médios pagos por empresas semelhantes a sua, aos profissionais que têm a mesma função que o empresário desempenha diariamente à frente do negócio.
Cuidado com o Fisco
É preciso lembrar que sobre o pró-labore incidem INSS e Imposto de Renda, o que não acontece com o lucro, que é tributado na fonte. Então, é mais vantajoso estabelecer um pró-labore baixo e declarar a maior parte da retirada como lucro? Não é bem assim. “Se a empresa reparte altos valores de lucros regularmente entre os sócios e cada um tem oficialmente um pró-labore baixo, a Receita Federal poderá entender essas transações como fraude. E isso pode resultar em multa”.
Estímulo às Vendas
Uma alternativa para criar um sistema móvel de retiradas é estabelecer regras de bônus atreladas às vendas.
Investimentos Garantidos
Independentemente dos bons resultados, no entanto, o dono da empresa deve seguir regras rígidas na hora de embolsar a parte que lhe cabe dos lucros. Depois de apuradas todas as despesas, impostos, taxas e contribuições, ele divide o lucro líquido: Ex: 30% vão para a sua conta pessoal e os outros 70% são reinvestidos na empresa.
Quanto mais Regras, Melhor
Além de repartir o lucro em pró-labore, reinvestimento na empresa e bônus, é recomendável separar uma parte também para despesas extras, inclusive com pessoal(Ex: Criar um fundo de reserva para pagar o 13º salário dos funcionários). Assim deixará de enfrentar um pico nas despesas nos meses de novembro e dezembro. Quanto mais regras a empresa criar para dar transparência na divisão dos lucros, é melhor.
A Régua do Lucro
Para uma divisão correta dos resultados do negócio, é essencial desenvolver ferramentas de medição. O dono da empresa não deve hesitar em interferir quando perceber que uma transação não resultará em bom negócio. Além disso deve contar com um eficiente sistema de contabilidade para saber quanto a empresa vende, quais os custos e os lucros e se eles estão aumentando, diminuindo e por quê.
Fonte: Pegn
SUCESSÃO FAMILIAR
Para não errar os passos para a profissionalização da empresa familiar
Procure resgatar e preservar a história, a memória e os valores do grupo familiar e empresarial.
Estabeleça parâmetros para transações.
Crie regras para a entrada e a saída de membros familiares da sociedade e da empresa.
Institua critérios para remuneração do capital e do trabalho, cuidando de separar ambos de maneira clara.
Promova um fundo de reserva para aquisições de participações de sócios que desejarem sair da companhia.
Desenvolva critérios para uso do prestígio da empresa-sociedade em favor dos acionistas, sem custo, mas vinculado à imagem, como estágios, visitas, contatos e viagens.
Tente montar um fundo de reserva para aplicações que possam suprir eventuais faltas de dividendos a serem distribuídos aos acionistas.
Controle a vocação da sociedade-empresa, evitando o crescimento desorientado ou em função de interesses pessoais dos seus membros.
Nas Empresas de capital aberto, institucionalize um acordo para preservar o controle, independentemente de haver um acionista majoritário, como forma de controlar a inevitável pulverização.
Adquira um plano de previdência ou seguro que garanta a tranquilidade financeira para viúvas, órfãos ou herdeiros “surpresa”.
Faça um plano para remunerar sócios que se afastem da gestão devido à aposentadoria, bem como mecanismos para estimulá-la.
Controle doações ou venda de participação acionária a executivos ou pessoas externas do núcleo familiar.
Estabeleça mecanismos para prestação de contas tanto da empresa para a sociedade como dela para as famílias e sócios.
Delimite mandatos, direitos e obrigações tanto dos sócios como dos componentes dos diferentes conselhos.
Lição: Não expandir mais do que a operação é capaz de suportar sem exigir recursos externos. O crescimento sólido é feito por etapas, com muito planejamento.
